XXIV Nota - Êxtase . Sopro único Dihigó
por Jake De, segunda, 11 de outubro de 2010 às 12:16

meu amor está aqui comigo, dentro de mim.
me lambuzo de prazer todos os dias.
incontível.
e pra que conter?
Eu, grávida estou
De Maria.
De Maria!
Grávida do Prazer de Maria!
Do Gozo de Maria
No meu Corpo no meu Ser!
De Maria que me lambuza de Prazer!

a liberdade da mulher é o orgasmo.
o poder da mulher é sua liberdade.
o orgasmo é o poder da mulher.
falo de quem sou e de quem sei.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

o fim

Imagine algo desconhecido, surpreende. Algo que não seja tangível pelas expectativas.
Essa idéia, do desconheicido, é incrível. Mas, relevamos. e aceitamos o desconhecido com naturalidade no cotidiano.
Sua incomensurabilidade vital nos prescreve: resignação. ainda que isso provoque inquietação. questionamos o destinho que não se revela, que parece não ter saído de nós. de onde terá vindo o destino?
Mas, não estou falando desse desconhecido. O desconhecido que me inquieta não é o mesmo do parágrafo anterior. É o desconhecido que surpreendentemente conhecemos desde o primeiro instante sensível da existência de nossas células.
Queira saber o que é sentir isso.

Por amor eu digo: o que me surpreende é que tudo, tudo é desconhecido, mas nós somos diferentes.
o que surpreende é não nos surpreendermos mais.
conheço o próximo passo, o próximo laço, o próximo abrigo,
e arrisco dizer desse modo pelo testemunho de minha palavra escrita.
não tenho outra forma de registrar o amor
me basta escrever poemas.

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